quinta-feira, 9 de julho de 2009

(Reportagem sobre o universo clown, onde faço uma pequena participação)

É por ser ridículo, que eu sou um clown!Na mais bela forma do existir, o clown se destaca.

Por três fatores: Ele é sempre verdadeiro, real e autêntico.Para Fellini, "o clown representa uma situação de desnível, de inadequação do ser humano frente à vida. Através dele exorcizamos a nossa impotência, as nossas contradições e, principalmente, a luta ridícula e desproporcional contra os fantasmas de nosso egoísmo, de nossa vaidade e da nossa ilusão”.Ele passa do riso ao choro, sem pensar; o que importa é satisfazer as suas necessidades internas. Sua satisfação imediata é a de estar sempre alegre, feliz com as coisas conquistadas. É como uma criança, chora e esbraveja se não consegue o que quer, mas vibra de alegria ao conquistar, segundo Burnier.

Permita-se.

Seja ridículo você também!

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